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Festival de Teatro

Hoteldeprovincia

Teatro das Beiras

Hotel de Província

Aleksandr Vampilov
Teatro Cine da Covilhã
07 de novembro 2009
21H30

“HOTEL DE PROVÍNCIA” é um espectáculo construído a partir da comédia em um acto, “Incidente com um compaginador” do dramaturgo russo Aleksandr Vampilov (1937/1972). A acção desenrola-se num hotel estatal algures na longínqua Sibéria onde o protagonista, um funcionário público de irrelevante importância social, se comporta como um cacique de poderes ilimitados, excedendo-se no seu exercício. Os conceitos de ordem e disciplina ganham um estranho sentido absurdo e incongruente num pequeno mundo donde parece ter-se ausentado a sensatez e a humanidade. A chegada de um novo hóspede ao hotel e uma vez equivocada a sua identidade, põe toda a estrutura de poder e chefia em causa, o hotel entra em colapso e desmorona-se caoticamente. Como em outros momentos da história do teatro, também aqui a comédia é a forma de exorcizar fantasmas e pôr a ridículo os “poderosos” mesmo se o seu poder é mesquinho, insignificante e efémero. Vampilov denuncia nesta comédia, a corrupção não apenas nas altas instâncias, mas nos mais pequenos funcionários, insignificantes sem identidade mas que mesmo assim exercem o seu escasso poder de forma tirânica. Apesar da sua curta carreira, interrompida tragicamente aos trinta e cinco anos de idade, Vampilov marcou definitivamente uma nova geração de autores, podendo mesmo falar-se do teatro russo pós Vampilov, onde é latente a memória de Tchekov ou Gogol.

Encenador: Gil Salgueiro Nave
Cenografia e figurinos: Luís Mouro
Interpretação: Fernando Landeira, João Ventura, Luís Campião, Rui Raposo Costa, Sónia Botelho e Teresa Baguinho Produção: Alice Dias
Secretariado: Eugénia Nunes
Assessoria de imprensa: Vanessa Silva
Fotografia: João Antão e Foto Cidade

http://teatrodasbeiras.pt/
Teatro | 80 min | Para maiores de 12 anos
Quesamemucho

Encerrado para Obras

Quesa-me mucho

David Cruz
Auditório do Teatro das Beiras
09 de novembro 2009
21H30

Como o nome indicia, o tema desta nova criação é um dos alimentos mais populares em todo o planeta: o Queijo. Penela é um concelho onde existe uma grande produção de queijo, nomeadamente o célebre Queijo Rabaçal. A peça aborda portanto uma temática de índole local. O projecto está ainda integrado na programação mais vasta da Encerrado para Obras para o ano de 2009, cujo eixo temático é o tema da Alimentação.

Em “Quesame Mucho”, 3 versáteis intérpretes (actores, músicos, malabaristas) revelam, num tom essencialmente cómico, todos os segredos do queijo. O público terá desta forma a oportunidade de conhecer, de forma detalhada, o que é o queijo, alguns dos principais tipos de queijo e respectivos métodos de produção em distintos pontos do globo, os animais a partir dos quais se fabrica queijo (não apenas ovelhas, cabras ou vacas, mas também o camelo, o iaque, e outros mamíferos insuspeitos); terá ainda a oportunidade de vislumbrar um pouco da história do queijo ao longo dos tempos, passando pelas várias formas de fabrico artesanal e familiar, até à era industrial, em que o queijo passa a ser produzido em quantidades astronómicas para ser ingerido por milhões de pessoas em todo o mundo.

Sendo que se trata de um projecto direccionada prioritariamente à infância e jovens em idade escolar (faixas etárias a partir dos 4 anos), o espectáculo inclui alguns elementos pedagógicos directamente relacionados com o tema da nutrição.

No sentido de assegurar maior dinamismo e ludicidade ao espectáculo, o projecto é desenvolvido com recurso a diversas linguagens artísticas, nomeadamente a música tocada ao vivo, a manipulação de bonecos articulados, o malabarismo, a dança e a coreografia.

Autoria e encenação: David Cruz, Estela Lopes

Direcção musical e canções: David Cruz

Interpretação: Andreia Barão, David Cruz, Estela Lopes

Cenografia e adereços: Marta Alves

Figurinos: Cristina Câmara Pestana

Desenho de luz: David Cruz, Wout Straatman

Montagem e operação técnica de luz e som: Wout Straatman

Imagem gráfica: Antoine Pimentel

Apoio na criação de caderno pedagógico: Exploratório Infante D. Henrique

Assistentes de produção: Sara Fernandes, Mónica Gomes

Apoio à produção: Inês Fernandes, Mário Duarte (C.M. de Penela)

Produção executiva: David Cruz

Produção: Encerrado para Obras, 2009

http://encerradoparaobras-teatro.blogspot.com/
Teatro | 50 min | Para maiores de 4 anos
Lolpop

Teatro das Beiras

Lol.Pop

Auditório do Teatro das Beiras
10 de novembro 2009
11H00

LOL.POP, adj. 1. Etimologicamente, nasceu algures num teatro de uma cidade beirã e é fruto da junção do neologismo LOL (cuja origem remonta à era informática e significa riso, gargalhada) com o estrangeirismo POP; 2. Em termos de significado LOL.POP serve para designar a nova produção do Teatro das Beiras.
LOL.POP?
Faz login e entra na açucarada imaginação de três amigos. Num dia-a-dia recheado de desafios, peripécias e obstáculos.  Nesta era da informação, com pais ocupados e filhos que preenchem os tempos livres com a televisão, a internet e os jogos, que espaço resta à criança para se desenvolver como ser verdadeiramente humano, íntegro e único, provido de personalidade, gostos e valores próprios?            Um espectáculo que visa a exposição do mundo actual das crianças, dos estímulos por nós enviados, com a procura incessante do novo e a distanciação das relações humanas. Temos por objectivo possibilitar um outro olhar sobre o que os rodeia, de forma a tornarem-se únicos, a lutar e a construir um mundo melhor. 
 

Encenação: Sónia Botelho
Cenografia: Fernando Landeira
Desenho de luz e sonoplastia: Vasco Mósa
Interpretação: João Ventura, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho
Produção: Alice Dias
Secretariado: Eugénia Nunes
Assessoria de imprensa: Vanessa Silva
Fotografia: João Antão

http://teatrodasbeiras.pt/
Teatro | 45 min | Para maiores de 4 anos
Dquixote

Teatro d'O Semeador

D. Quixote

Auditório do Teatro das Beiras
11 de novembro 2009
11H00

O espectáculo D. Quixote, inspirado no romance de Miguel Cervantes narra as aventuras e desventuras de D. Quixote de La Mancha e do seu fiel companheiro Sancho Pança. D.Quixote imbuído de um profundo sentido de justiça e de ideais de amor e cavalheirismo parte em defesa dos fracos e dos oprimidos numa viagem em que a loucura e a imaginação  se misturam com a realidade. O espectáculo tem como público alvo os alunos do 1º e 2º ciclos habituais espectadores das nossas produções para o público infanto – juvenil.

Texto – Miguel Cervantes

Adaptação Dramaturgica  – Susana Teixeira

Encenação – Susana Teixeira

Intérpretes – Ana Rodrigues, Adriano Bailadeira, José Soutino, Verónica Barata, Vítor Pires.

Figurinos / Cenografia – Sílvia Félix Trindade

Imagens de vídeo  – Cláudio Félix Trindade

Musica original – Paulo Félix

Cartaz  / Programa – Cláudio Félix Trindade

 Desenho de luz – Armando Mafra

Sonoplastia– Hélio Pereira

Carpintaria – Armando Mafra e Hélio Pereira

Costura – Gregória Barata

Secretariado - Alexandra Janeiro / Rita Tavares

Produção – Sílvia Félix Trindade / Susana Teixeira             

Manutenção – Filomena Cova

 

Teatro | 45 min | Para maiores de 4 anos
Osdiasfelizes

CENDREV - Centro Dramático de Évora

Os Dias Felizes

Samuel Beckett
Auditório do Teatro das Beiras
12 de novembro 2009
21H30

OS DIAS FELIZES é um maravilhoso poema de amor, o canto de uma mulher que ainda quer ouvir e ver o homem que ama."


Winnie é uma personagem que cria o seu presente a partir de fragmentos de uma existência anterior. Está a afundar-se na terra. No Acto I está enterrada até à cintura, e passa o tempo entre a campainha que toca para acordar e a que toca para dormir tentando envolver Willie – o seu companheiro – na conversa, evocando memórias de uma vida anterior, em que a mobilidade era possível, contando histórias a si própria e remexendo nos seus objectos dentro do saco. O seu conflito interior reside no facto de o seu interlocutor lhe poder falhar e ter que passar a falar sozinha, coisa que não poderá suportar.
 Na condição em que se encontra, é absolutamente necessário que encontre forma de passar o tempo “à moda antiga”, de forma a minimizar as adversidades que enfrenta, dia após dia. Assim, não pode parar de falar, para se obrigar a não pensar no que a atormenta, como não pode prescindir dos seus objectos, recordações palpáveis do que ela já foi e pode (enquanto os puder usar) continuar a ser, vivendo assim um “dia feliz” de cada vez.

Encenação: Júlio Castronuovo

Tradução: José Vieira de Lima

Interpretação: Isabel Bilou e Rui Nuno

Cenografia: Carlos Barreira

Figurinos: Inês de Carvalho

Iluminação: António Rebocho

http://www.cendrev.com/
Teatro | 105 min | Para maiores de 16 anos
Saloon

Teatro do Montemuro

Saloon Yé-Yé

Abel Neves
Auditório do Teatro das Beiras
13 de novembro 2009
21H30

Em plena crise, num lugar inóspito, no meio do nada, uma empresa que não é fantasma – um Saloon! – tenta prosperar com a sua actividade de serviço público, mas o ambiente não está de feição e o saloon conhece sucessivos donos que, disputando o poder à boa maneira do oeste selvagem, tentam impor a sua lei, mas nunca por muito tempo: incorrigíveis corruptos cedo têm o destino que sabem que merecem.

Catt Pingado, Kid Mocas, Débora Boy, Xerife Olívia, Susy Carioca, Teclas Man, Lulu Quem-me-dera, Speedy Meu, FredySnif e Lucas Rosinha, mais Cavaca, o cavalo com cornos de vaca, são as personagens desta história, destrambelhada, dos nossos dias... ao sabor do velho oeste americano.

Texto Abel Neves

Encenação Graeme Pulleyn

Musica Carlos Clara Gomes

Cenografia e Figurinos Ana Brum

Construção de Cenários Carlos Cal

Assistência à Cenografia Mª da Conceição Almeida

Confecção de Figurinos Capuchinhas CRL

Design Gráfico ZéTavares

Direcção de Produção Paula Teixeira

Assistência de Produção Susana Duarte

Comunicação Paula Teixeira e Susana Duarte

Operação Técnica Carlos Cal e Eduardo Correia

Interpretação Abel Duarte, Paulo Duarte, Daniela Vieitas, Neusa Fangueiro e Nuno Bravo Nogueira

 

https://teatromontemuro.com/
Teatro | 80 min | Para maiores de 12 anos
Amosca

Pompom Associação

A Mosca

Ilda Teixeira e Telma Saião
Auditório do Teatro das Beiras
14 de novembro 2009
21H30

“A mosca” é um espectáculo de  teatro musical  que vive intensamente  de um  jogo teatral,   físico e clownesco,   que potencia fortemente a comunicação com um  público que é parceiro e cúmplice desse mesmo jogo.

Devido às suas características é um espectáculo que facilmente se adapta a qualquer tipo de espaço como cafés-teatro/concerto, bares, restaurantes, salas de espectáculo, etc.

Sinopse:

Ela chama-se Pim e a música é um pretexto para nos contar a sua viagem.

Durante o percurso, ela canta, cresce, sonha, ri, fuma, discute, revolta-se, viaja, corre, recupera memórias, perde-se por um  cowboy, bebe, embriaga-se, ri de novo, fica só,  amarga-se,  perde-se pelo mesmo homem, ou por outro igual ao primeiro, enternece, sorri, dança, ama, zanga-se e discute de novo, joga,  fica só mais uma vez, corre,  perde-se novamente,  encontra-se,  volta ao cowboy e regressa à vida.

Ele chama-se Cool  e é cowboy.  Entra e sai da vida dela quando lhe apetece ou dependendo das circunstâncias.

Um encontro mais que perfeito entre uma actriz enérgica, versátil e generosa , e um músico multifuncional, descontraído, também versátil e disponível.

Criação: Ilda Teixeira e Telma Saião

Dramaturgia e encenação: Ilda Teixeira

Interpretação: Telma  Saião  e João Bastos

Direcção musical: João Bastos

Figurinos: Sara Machado da Graça

Grafismo: João Bastos

Desenho de luz: João  Sofio

Operação de luz: João Sofio

 

Teatro | 60 min | Para maiores de 12 anos
Cancoesdeamor

do Imaginário- Associação Cultural

Canções de amor e raiva na selva das cidades

Bertolt Brecht/Kurt Weill
Café Teatro - Teatro das Beiras
14 de novembro 2009
23H00

De BRECHT/WEILL

“Canções de amor e raiva na selva das cidades” traduz para nós a inquietação dos tempos que correm. As incertezas no futuro, a urgência de caminhar sobre novos caminhos, a necessidade de construir outros destinos, a vontade de encontrar em cada homem um amigo e não um lobo. De Brecht, esclarecido poeta, observador/narrador do seu conturbado tempo, quem diria hoje tão fecunda e premonitória a sua visão do mundo!

Cá estamos de novo á beira da cratera, se é que alguma vez de lá saímos, envoltos no fumo das cidades caóticas, correndo sem saber onde chegar, alguma vez de lá saímos, envoltos no fumo das cidades caóticas, correndo sem saber onde chegar, faminto. Que tempos estes! Em que falar de amor supõe o esquecimento dos que esgravatam nos despojos excedentes da abundância. O ódio tem a cor cinzento-chumbo nas colinas de Bagdad e nas “favelas” do Rio e o mundo assim não tem paz. Como preparar a terra para os vindouros, como construir-lhes a esperança?

Tantas perguntas e tão poucas respostas!

Interpretação: Susana Russo, Hélder Filipe Gonçalves, Gil Salgueiro Nave, Rui Nuno
Colaboração: Paulo Nuno Silva, M.ª João Alface, Dina Nunes
Direção Artística: Gil Salgueiro Nave

https://doimaginario.pt/
60 min |
Papoes

Baal 17

Papões

Auditório do Teatro das Beiras
16 de novembro 2009
11H00

Todos temos papões. Os dela vivem dentro da cama, bem lá no fundo dos lençóis, onde os pés (ainda) não chegam e está muito escuro. Nunca os viu, mas imagina que estão lá, sossegados, à espera que a luz se apague para aparecerem. Serão bichos? Falarão? Terão pêlo, orelhas compridas e um monte de braços? Terão fome, boca sequer?! Como não os conhece, não consegue parar de se fazer perguntas… E não consegue dormir. Uma noite - enviado por Não-Se-Sabe-Quem, primo afastado do João Sem Medo e de outros famosos heróis corajosos das histórias antigas - ele vem para ajudá-la a conhecer o medo. Mas, cansado dos ultrapassados Homem-do-saco, Lobo Mau, velhas bruxas e fantasmas, fica fascinado pelo que ela diz haver no fundo da sua cama… A curiosidade e a coragem ultrapassam o medo e os dois embarcam numa (arriscadíssima!) viagem pelo escuro desconhecido do fundo da cama.

Papões: Criação colectiva

Encenação: Sofia Cabrita

Interpretação: Filipe Seixas e Vânia Silva

Cenografia e Figurinos: Sara Machado da Graça

http://www.baal17.pt/site/
Teatro | 50 min | Para maiores de 6 anos
Osmusicosdebremen

Jangada Teatro

Os Músicos de Bremen

José Caldas
Auditório do Teatro das Beiras
17 de novembro 2009
11H00

Quatro animais; um burro, um cão, um gato e um galo. Cada um conta a sua história, a razão que os levou a deixar os donos. Iam ser abandonados, ou mortos pelos antigos amos. Os quatro têm agora um elemento em comum, a velhice. São quatro anciãos, que não se sentem, nem querem vir a sentir-se como trapos velhos. Juntos vão encontrar o caminho da partilha, da sabedoria e do conhecimento. Unidos serão mais fortes.

Encenação e Dramaturgia: José Caldas

Assistência de encenação: Xico Alves

Interpretação: Alberto Fernande: Luiz Oliveira, Patrícia Ferreira e Vítor Fernandes

Música Original: Alberto Fernandes

Cenografia: Marta Silva

Construção de Máscaras: André Ribeira, Ângela Rodrigues, Diana Cunha, Isa Ferreira, Margarida da Mata, Samantha Simões Jesus, Sara Soares e Susana Sequeira

Construção de Cenografia: Carpintaria Álvaro Lopes e Estordarte - Fernando Lopes

Desenho e Operação de Luz: Nuno Tomás

Desenho de Cartaz: Marta Silva

Design Gráfico: Nuno Tomás

Direcção Artística: Luiz Oliveira e Carlos Lamego

Secretariado: Fred Meireles

Produção: Jangada Teatro

Co-Produção: Casa das Artes de Famalicão

http://jangadateatro.com/
Teatro | 50 min | Para maiores de 4 anos
Asbotasdosargento

Trigo Limpo - Teatro ACERT

As Botas do Sargento

Vasco Graça Moura
Auditório do Teatro das Beiras
18 de novembro 2009
11H00

Um conto de Vasco Graça Moura inspirado na obra de Paula Rego.
Um espectáculo portátil para chegar onde o teatro não existe levando consigo 5
pinturas para uma história.
No seguimento de “A Menina que Roubava gargalhadas” de Inês pedrosa sobre
a obra de Júlio Pomar e “Menina Coração de Pássaro” de Luísa Dacosta, o Trigo
Limpo teatro Acert estreou mais um espectáculo baseado num livro do Plano
Nacional de Leitura. Desta vez conta-se a história de uma menina que depois de
calçar umas botas mágicas não consegue parar de dançar… Um conto de Vasco
Graça Moura inspirado na obra de Paula Rego.
Este espectáculo de formato portátil, que se destina a ser apresentado em
espaços diminutos, não convencionais, nomeadamente salas de aula e bibliotecas,
tem uma componente diferente dos anteriores. Para além de levar o teatro a
espaços onde ele habitualmente não existe, leva também, uma parte da obra da
grande pintora Paula Rego, possibilitando que, muitas crianças (do interior do
país) tomem contacto com a sua pintura.
Cinco das sete obras de Paula Rego que ilustram o conto de Vasco Graça Moura,
irão ilustrar e servir de suporte à narrativa do espectáculo. Reproduções em tela
entram e saem de cena, colocadas num cavalete, que fazendo parte do cenário, é
um objecto íntimo da pintura, e sinal do imaginário plástico da criadora de cada
uma delas.

Adaptação, encenação e letras: Raquel Costa
Actores: José Rosa, Raquel Costa e Sandra Santos
Figurinos: José Rosa
Música: Lydia Pinho
Desenho de Luz: Luís Viegas
Cenografia: Zétavares e Raquel Costa
Criação de Adereços: Adriana Ventura
Secretariado e produção: Marta Costa
Agradecimentos: Paula Rego, Vasco Graça Moura, Maria Arlete Alves da Silva e Manuela Hobler

https://www.acert.pt/acert/
Teatro | 45 min | Para maiores de 4 anos
Shadowplay

Projecto Ruínas

Shadow Play

Maila Dimas, Susana Nunes, Carlos Marques e Francisco Campos
Auditório do Teatro das Beiras
19 de novembro 2009
21H30

Um álbum de fotografias de família coberto de pó.

Quatro sombras procurando as suas personagens.

Um jogo sem sentido, repetido infinitamente.

Comédia negra, dark, decadente, habitada por mortos e almas.

Trata-se de um projecto de teatro que visou a criação de um texto original, escrito a partir de improvisações (devising) e de memórias individuais dos intervenientes, baseado num trabalho de pesquisa sobre as pessoas às portas da morte, sobre a velhice, e sobre o silêncio. A criação de uma família virtual, através de uma selecção de objectos íntimos, cheios de densidades afectivas, e de um álbum de recordações que, de uma forma sensorial, inspirem todo o universo do trabalho.

SHADOW PLAY evoca um processo criativo em que se trabalharam duas peças alternadamente. Objectivo: criar dois mundos que se entrelaçam e se articulam num único espectáculo. Um, o dominante, sobre a família de D. Eduarda, com as suas personagens e os seus tempos; o outro, baseado num jogo de mentira, o jogo sombra.

Encenação: Francisco Campos

Texto e interpretação: Maila Dimas, Susana Nunes, Carlos Marques e Francisco Campos

Cenografia: Sara M. Graça

Figurinos: Andreia Rocha

Desenho Luz: Nuno Patinho

Design Gráfico: Miguel Rocha

Projecto financiado: Ministério da Cultura, Direcção Geral das Artes

Produção: Projecto Ruínas em co-produção com O Espaço do Tempo; AL-MaSRAH Teatro; Câmara Municipal de Montemor-o-Novo

Apoio: Fundação Eugénio de Almeida; BAAL 17 – Companhia de Teatro na Educação do Baixo Alentejo; DeVIR/CAPA

https://www.projectoruinas.pt/
Teatro | 65 min | Para maiores de 16 anos
Ptolomeu

Teatro Art'Imagem

Ptolomeu e a sua viagem de circum-navegação

Tchalê Figueira
Auditório do Teatro das Beiras
20 de novembro 2009
21H30

Ptolomeu Rodrigues é um marinheiro cabo-verdiano que celebra a epopeia secular do seu povo, evadindo-se da sua ilha, ainda muito novo. Navega por todos os mares do mundo e convive com galdérias e prostitutas, malandros, candongueiros e chulos, marinheiros e outras gentes do mar. Define-se como "um preto bem vestido" e está sempre pronto a "mostrar o seu orgulho de macho, bem apetrechado". Acompanhamo-lo então por Roterdão onde convive com os seus compatriotas emigrados, viaja de barco entre a Holanda e a Irlanda, onde encontra duas militantes revolucionáras da ETA e do IRA, estamos num bordel do Ferrol,  na  Espanha  de  Franco,  "um  fascista  que  nem  ao  menino  jesus  interessa", atravessamos as ruas geladas de Vladivostoque, na Sibéria, então a Guantânamo soviética, onde o nosso herói é preso e torturado depois de ter feito amor, ao mesmo tempo, com três "meninas" russas, acontecendo-lho "uma erecção jamais vista". Enviado sob escolta para Moscovo, aí é salvo pelos obreiros da independência da sua terra, antes "colónia dos fascistas tugas". Vai ainda dançar o tango a Buenos Aires, numa Argentina sob o poder dos generais e finalmente chega à Baía de Todos os Santos, em São Salvador, onde se apaixona...

 

Interpretada em tom de comédia, esta é uma peça de teatro em que os actores, num ecléctico  e  multifacetado  jogo  de  personagens  e  utilizando  uma  linguagem  crua  e descomplexada, nos vão contando, às vezes com uma boa dose de cinismo, histórias deste aventureiro dos sete mares que, aparentemente, só nos fala e de uma forma despudorada, das suas picarescas proezas sexuais.

Porém, as aparências (e o Teatro) iludem, porque a peça é, afinal, uma bela história de vida que nos fala de um grande amor perdido e de uma nova amizade conquistada. Ptolomeu aprendeu muito por esse mundo fora e dá-nos a conhecer episódios e acontecimentos políticos e sociais de que é testemunha.

É por isso que o Teatro é um lugar de futuro, nele se encontra, também, a memória dos homens.

Texto: Tchalê Figueira

Dramaturgia e encenação: José Leitão

Interpretação: Flávio Hamilton e Valdemar Santos

Direcção de movimento e sonoplastia: Tilike Coelho

Direcção plástica e cartaz: Fátima Maio

Espaço cénico: José Leitão, Fátima Maio e José Lopes

Desenho de luz: Leunam Ordep

Execução cenográfica: José Lopes

Operação técnica: Pedro Carvalho e José Lopes

Design gráfico: Caderno

Fotografia: Marcos

Produção executiva: Claúdia Silva

Assistente de produção: Carina Moutinho

Direcção de produção: Jorge Mendo

Direcção artística Teatro Art'Imagem: José Leitão

https://www.teatroartimagem.org/
Teatro | 90 min | Para maiores de 16 anos
Vincent

Peripécia Teatro

Vincent, Van e Gogh

Noelia Dominguez, Sérgio Agostinho e Ángel Fragua
Auditório do Teatro das Beiras
21 de novembro 2009
21H30

Vincent Van e Gogh são três dos personagens que ocupam um espaço com pincéis, telas, chapéus e cavaletes. Através da relação e o jogo destes personagens com os objectos emergem figuras e situações que marcaram a vida e a obra de Van Gogh. Um espectáculo visualmente poético, onde se sugerem algumas das mais emblemáticas obras de Van Gogh.

A narrativa não é cronologicamente linear o que permite situações cénicas que nos transportam para ambientes de delírio, de inquietude e de desconcerto, às vezes associados a alguma ironia e humor. O espectáculo oscila assim entre o drama e a comédia, a realidade e a imaginação, entre a vida e a arte.

Nota dos actores:

Esta criação é uma humilde homenagem ao pintor holandês que se tornou no paradigma do “artista maldito” que não vê a sua obra reconhecida; ao homem cuja vida é a história de um fracasso, em busca, primeiro da verdade religiosa e, mais tarde, da arte. Van Gogh acabou sozinho, doente e, dizem alguns que louco, até se suicidar, aos 37 anos, em Auvers-sur-Oise em França.

Criação e Interpretação: Noelia Domínguez, Sérgio Agostinho e Ángel Fragua

Iluminação: Paulo Neto

Operação de luz: Paulo Neto/ Eurico Alves

Figurinos e Adereços: PERIPÉCIA

Desenho Gráfico: Paulo Araújo/ Pedro Coelho

Fotografia: Paulo Araújo

Direcção: José Carlos Garcia

https://peripeciateatro.com/
Teatro | 80 min | Para maiores de 12 anos
Virgemsuta
Virgem Suta

Nuno Figueiredo e Jorge Benvinda
Café Teatro - Teatro das Beiras
21 de novembro 2009
23H00

"As qualidades de Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo saltam ao ouvido nesta estreia. Eles sabem chegar à pop por mais do que um caminho, as canções são coesas, há um nítido saber-fazer, e puxam pela elasticidade língua portuguesa sem complicar.

Além disso, contaram com Hélder Gonçalves na gravação e produção, o que estabelece a diferença entre um disco seguro, cheio e indeciso (que é isso que Virgem Suta é) e o tristonho exercício de estilo em que os álbuns de estreia de grupos pop-rock nacionais costumam cair. Até acontece que o melhor do CD são os momentos em que o som Clã surge no radar: na ternura de "Linhas Cruzadas", no blues esotérico de "Anjo em Descensão" e no pequeno divertimento de "Feio". Três canções que fogem ao abuso do tom boémio/ burlesco que afecta boa parte do disco."

Jorge Manuel Lopes, in http://www.timeout.pt/news.asp?id_news=3929

21/07/2009

 

Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo

Música | 60 min |