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Festival de Teatro

Aneve

Teatro das Beiras

A Neve

Vergílio Ferreira
Auditório do Teatro das Beiras
06 de novembro 2010
21H30

“A Neve” é um espectáculo construído a partir de cinco contos de Vergílio Ferreira: O Encontro, A Palavra Mágica, A Fonte, A Galinha e A Estrela. São histórias que, interligadas, revelam um humor triste e alguma nostalgia em relação à condição humana. Memórias de um tempo, que não foi assim há tanto tempo, em que o coração dos homens era frio como a neve.
Vergílio Ferreira (1916 – 1996),nasceu em Melo, Gouveia, e repartiu uma boa parte
da sua vida pelo Interior: Gouveia, Fundão, Bragança, Évora. A neve, que virá a ser um dos elementos fundamentais do seu imaginário romanesco, é o pano de fundo da infância e adolescência passadas na zona da serra da Estrela. Talvez por isso, a sua obra revela tanto a vida na província e reflecte o contraste campo/cidade.
Os contos de Vergílio Ferreira traduzem e mostram a essência do povo português entre os anos 40 e 80. São 50 anos de prosa feita de amarga ternura lírica, uma certa visão quase irónica, quase desoladora feita de desalento pessimista, mas onde o homem solitário tende para o Homem Total, onde o eu particularíssimo se aproxima do Eu Universal. Aqui temos uma inclinação para descobrirmos a subtileza da alma portuguesa. Uma alma latina, saudosista, plena de surpresas.

Adaptação, dramaturgia e encenação: José Carretas
Interpretação: Fernando Landeira, Pedro Damião, Pedro da Silva, Rui Raposo
Costa, Sónia Botelho, Teresa Baguinho e Joana Oliveira
Cenografia: Nuno Lucena e José Carretas
Música Original: Telmo Marques
Figurinos: Margarida Wellenkamp
Desenho de luz: Joana Oliveira
Operação de som: Vasco Mosa

http://teatrodasbeiras.pt/
Teatro | 75 min | Para maiores de 6 anos
Oreivainu

Teatro Extremo

O Rei vai Nu

Hans Christian Andersen
Auditório do Teatro das Beiras
08 de novembro 2010
10H30

Baseado no Conto “O Fato Novo do Imperador” de Hans Christian Andersen
Era uma vez um rei muito vaidoso. Adorava roupas novas. Dois espertalhões ouvem falar da vaidade do rei e vêem nisso uma oportunidade de enriquecer à custa de Sua Majestade. Apresentamse como sendo dois tecelões capazes de fabricar um tecido mágico de grande qualidade e beleza e cuja principal característica é a de permanecer invisível aos olhos de quem não seja dotado de inteligência. No dia em que o rei saiu à rua, vestindo as suas roupas novas, toda a gente aplaudia e dava vivas. Ninguém queria admitir que não via nada, ninguém queria parecer estúpido. “Mas ele vai nu”, exclamou um rapazinho. E as pessoas começaram a cochichar. “Há um pequeno que diz que ele vai todo nu!”. “Ele vai nu”, gritou por fim todo o povo. E o rei não teve outro remédio senão admitir que as pessoas tinham razão.

Concepção e Encenação: Isabel Leitão
Interpretação: Bibi Gomes e Rui Cerveira
Música: Duarte Cabaça e Miguel Cervini
Desenho de Luz: Celestino Verdades
Coreografia: Joana Bergano
Figurinos: João Frazão
Cenografia e Adereços: Élio Antunes
Co-Produção: Cultideias e Teatro Extremo

https://www.teatroextremo.com/
Teatro | 50 min | Para maiores de 4 anos
Dezasseis

Baal 17

16_dezasseis

Auditório do Teatro das Beiras
09 de novembro 2010
11H00

O espectáculo 16_dezasseis foi construído a partir de questionários, entrevistas, workshops, conversas de café com os alunos da Escola Secundária de Serpa. Misturámos tudo e extraímos daí um espectáculo de teatro que acontece nesse universo. Um espectáculo que enquanto faz rir, levanta dúvidas, coloca questões, lança debates. O que é ter 16 anos? Como é ter 16 anos? O que é que acontece aos 16? Do que tens medo aos 16? Não queremos saber a resposta a nenhuma
destas perguntas. Na verdade, não queremos descobrir nenhuma resposta. Queremos, sim, encontrar perguntas novas. Queremos provocar debate,confrontar ideias, descobrir alternativas. Fazemo-lo com humor e, principalmente, sem juízos de valor. São vários os temas abordados no espectáculo 16 _ dezasseis (consumos nocivos, amizade, traição, família…), sendo que a questão “central” é a sexualidade na adolescência. Catarina é a personagem principal desta história que envolve quatro amigos com idades entre os 16 e os 18 anos. Quando a história acaba, Catarina enfrenta um problema: tem 16 anos e está grávida. E aqui começa um outro espectáculo – o debate com a assistência, moderado pelo facilitador personagem “fulcral” neste espectáculo de teatro interactivo. E agora? O que deverá Catarina fazer no futuro e o que poderia ter feito de diferente para não se encontrar nesta situação. Cada “espectactor” pode dar a sua opinião, confrontar directamente a personagem na “cadeira quente”, e até por a sua opinião em prática, subindo ao palco e substituindo a personagem e, quem sabe, mudar o desfecho da história.

Encenação: Marco Ferreira
Facilitador: Marco Ferreira
Interpretação: Cláudia Medeiros, Filipe Seixas, Rodrigo Martins e Vânia Silva
Dj: Paulo Troncão

http://www.baal17.pt/site/
Teatro | 50 min | Para maiores de 16 anos
Historiadailha

Teatro Art'Imagem

História da ilha do tesouro de stevenson

Robert L. Stevenson
Auditório do Teatro das Beiras
10 de novembro 2010
11H00

“Passaram-se dez anos sobre as acontecimentos narrados por Robert L. Stevenson no seu famoso livro “A Ilha do Tesouro”. Long John Silver, o temido pirata do romance, é agora proprietário da “Taberna Perna de Pau” no Porto. A cidade vive
ainda o rescaldo do “revolta dos taberneiros” e as águas do Douro invadem as ruas da Ribeira em mais uma das suas cíclicas cheias. Jim Hawkins, o rapaz da novela, é hoje capitão da marinha real britânica e está ancorado na cidade invicta. Os
dois encontram-se e revivem acaloradamente as suas aventuras, zangas e traições e o destino do tesouro, cujo principal parte, segundo o pirata, ainda está escondido na Ilha. O antigo pirata da perna de pau tenta convencer Jim a voltar a Ilha...”.

Texto: Jorge Louraço Figueira
Encenação: José Leitão
Interpretação: Flávio Hamilton e Teresa Alpendurada
Coro do “Bando do Peixe Seco”: Carlos Adolfo, Flávio Hamilton, José Lopes,
Pedro Carvalho e Teresa Alpendurada
Voz do “papagaio Flint” e de “Ben Gunn”: José Leitão
Música original e sonoplastia: Carlos Adolfo
Figurinos e cartaz: Fátima Maio
Adereços: Fátima Maio, José Lopes e Sandra Neves
Espaço cénico: José Leitão e José Lopes
Desenho de luz: Leunam Ordep
Efeitos especiais: António Ribeiro

https://www.teatroartimagem.org/
Teatro | 65 min | Para maiores de 6 anos
Actordoado
Actordoado Sit down comedy (porque eu não sei fazer stand up)

Sofia Bernardo
Café Teatro - Teatro das Beiras
11 de novembro 2010
21H30

A(c)tordoado, Sit Down Comedy (porque eu não sei fazer Stand Up) fala-nos, de uma maneira divertida e com um humor de alguma forma contundente, da vida de um actor em Portugal. É uma crítica satírica à forma como hoje, no nosso país, encaramos o trabalho do actor e o papel do teatro na sociedade.

Texto e interpretação: Sofia Bernardo

Performance | 50 min | Para maiores de 12 anos
Remediossantos

Peripécia Teatro

Remédios Santos Sem Princípios Activos

Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho
Auditório do Teatro das Beiras
12 de novembro 2010
21H30

Quem nos cura? São os remédios ou os santos? Será a Nossa Senhora dos Remédios?
“Os santos são dos mais antigos efeitos placebo da história da medicina” diz o
Guarda-Mor da Morgue dos Mortos de Marca. O que são os Remédios Santos? Remédios do povo, que vão curando ao longo de gerações, sem estarem sujeitos a qualquer tipo de patente. “É Remédio Santo!” disse a S’Joaquina do Outeiro ao dar a receita do remédio para tirar os cravos das mãozinhas do José Maria. “É remédio santo!” diz o técnico de vendas de uma farmacêutica sobre o seu medicamento para a epilepsia. Existirão princípios activos na indústria farmacêutica?
Para tentar responder, três actores desdobram-se em múltiplas personagens e situações inspiradas em factos verídicos, construindo uma narrativa fragmentada, onde cabem histórias como a do José Maria e sua obsessão pelos cravos nas mãos, e a da Bayer e sua relação com personagens heróicos do séc. XX, como A. Hitler ou a Heroína, a substância. De santo não tem nada, mas o Riso continuará a ser mesmo o melhor remédio.

Criação e interpretação: Ángel Fragua, Noelia Domínguez e Sérgio Agostinho
Excertos: George Orwell e Miguel Jara
Iluminação: Paulo Neto
Sonoplastia: Borja Fernández
Espaço Cénico e Adereços: Zétavares

https://peripeciateatro.com/
Teatro | 80 min | Para maiores de 12 anos
Confissoesdeumfumador

FC Produções Teatrais

Confissões de um fumador de tabaco francês

Roland Dubillard
Auditório do Teatro das Beiras
13 de novembro 2010
21H30

Adaptação teatral da novela de Roland Dubillard “Confessions d’un fumeur de tabac français”.
Trata-se de uma abordagem poética e surrealista do
acto de fumar. Um fumador inveterado tenta a experiência de deixar de fumar e resolve descrever a sua experiência por escrito. As suas reflexões, metáforas e
associações, enquanto se encontra privado do tabaco, levam-no a um estado de desespero profundo, chegando ao ponto de encarar os seus fracassos sentimentais e sexuais como uma consequência da abstinência. Por fim resolve voltar a fumar, mas a reflexão sobre o tabaco irá continuar, desta vez fumando,levando o fumador a um estado de delírio permanente, entre o sonho e a realidade, pretexto para mais reflexões existenciais absurdas, cómicas e grotescas. Filósofo de formação, Roland Dubillard é um dos mestres mais originais da corrente do Teatro do Absurdo Francês. Foi pela primeira vez apresentado em Portugal pela FC Produções Teatrais,
através de vários espectáculos dedicados à sua obra “Les Diablogues”, que em Portugal foram apresentados com o título “Os Monstros Sagrados”, continuando esta saga em espectáculos posteriores da companhia sempre com os “Monstros” Rui Paulo e Filipe Crawford. Da sua obra a FC apresentou também a peça “Andorinhas Ingénuas”. Agora com este projecto pretende-se criar um espectáculo para um actor, uma bailarina e um músico que reúna os registos do teatro do Absurdo e da Standup Comedy, com encenação e interpretação de Filipe Crawford.

Autor: Roland Dubillard
Adaptação e Encenação: Filipe Crawford
Cenografia e Figurinos: Ana Brum
Musica: João Sousa
Coreografia: Leonor Beltran
Assistencia de Encenação: Raúl Cruz
Desenho e Operação de Luz e de Som: Sérgio Melo
Interpretação: Filipe Crawford, Nádia Santos e João Sousa

Teatro | 90 min | Para maiores de 16 anos
Circomammamia

Companhia Marimbondo

Circo Mamma Mia

Auditório do Teatro das Beiras
15 de novembro 2010
11H00

"Mamma Mia!”, pensa o director Pimpinelli.
Para além de Carbonara - o cozinheiro, de Tamburelli - um Palhaço muito pateta e Paulina - a mulher mais gorda do mundo, não lhe restam mais artistas… Mas, o espectáculo tem de continuar! E continua. Mas de que jeito!!!
Venha divertir-se, ao som de música ao vivo, com números de malabarismo, acrobacia, palhaços, equilíbrio , magia cómica e muitos e divertidos contratempos…

Interpretação: Eva Cabral, José Baltazar, Bernardo Malabarista, Det Schafft
Cenografia: José Baltazar
Figurinos: Eva Cabral e Fernanda Tomé

http://www.marimbondo.org/pt/
Teatro | 50 min | Para maiores de 6 anos
Casadaimaginacao2

Teatro das Beiras

Casa da Imaginação

Auditório do Teatro das Beiras
16 de novembro 2010
11H00

Qual é a morada da imaginação? Onde a podemos encontrar e falar com ela Contratámos três dos melhores exploradores do mundo. Exploradores que se aventuram numa floresta à procura de um objecto valioso que há muitos anos ficou esquecido
numa gruta. A viagem demorou alguns meses. Descobriram muitos tesouros, mas do que eles se vão lembrar não é das riquezas que encontraram, mas sim da viagem que
fizeram para lá chegar. Uma viagem tortuosa, com caminhos curvos, cheios de altos e baixos onde encontraram o bem mais precioso que possuímos: a nossa imaginação.
A morada onde ela vive continua a ser um enigma que apenas podemos descobrir se a
procurarmos dentro de cada um de nós.

Interpretação: Pedro Damião, Pedro da Silva, Rui Raposo Costa e Teresa Baguinho
Figurinos: Criação Colectiva
Desenho de luz: Joana Oliveira

Teatro | 50 min | Para maiores de 6 anos
Acigarraeaformiga

Jangada Teatro

A Cigarra e a Formiga

Luiz Oliveira
Auditório do Teatro das Beiras
17 de novembro 2010
11H00

Durante o Verão a formiga trabalhou sem descanso para armazenar comida para o Inverno. Enquanto isso, a cigarra só se interessou em cantar e
divertir-se. Mas o tempo quente chegou ao fim e com ele veio o frio. A cigarra que não tinha guardado nada nos meses quentes, foi pedir à porta da formiga. Rogou-lhe que lhe emprestasse alguns grãos até voltar o aceso estio. A formiga pergunta, pois, à pedinte o que fizera durante o Verão. Respondendo a cigarra que cantava noite e dia, a toda a hora. Dizendo a formiga; cantava, pois dance agora.

Texto e Encenação: Luiz Oliveira
Interpretação: Patrícia Ferreira e Vítor Fernandes
Música: Alberto Fernandes
Bonecos: Luiz Oliveira
Desenho de luz: Nuno Tomás

http://jangadateatro.com/
Teatro | 50 min | Para maiores de 4 anos
Molusco

Projecto Ruínas

Molusco

Auditório do Teatro das Beiras
18 de novembro 2010
21H30

Dois investigadores da diáspora científica portuguesa partem para os EUA no rasto de um personagem histórico, protagonista de um crime. O trajecto é sinuoso e parco em evidências, mas é agora tempo de trazer a lume as conclusões. A sua curiosidade, rigor e método criaram condições ímpares para a investigação. Já o objecto de estudo, por sua vez, tem o rigor de uma carinária ou de um burrié, mas nem isso os faz desanimar. Com um nível obsessivo de dedicação e uma criteriosa gestão de não se sabe bem o quê, evitam o fracasso a todo o custo. No entanto, um problema de objectividade parece comprometer seriamente os resultados. Um puzzle-palestra em que dois actores e um músico seguem ao ritmo esquivo do show must go on. Só precisam de uma oportunidade: Molusco – Ideas worth spreading

Encenação: Francisco Campos
Texto: criação colectiva
Interpretação: Miguel Antunes, Francisco Campos
Música: Ricardo Freitas
Figurinos: Andreia Rocha
Espaço Cénico: Sara Machado Graça
Desenho de Luz: Nuno Patinho
Design Gráfico: Miguel Rocha

https://www.projectoruinas.pt/
Teatro | 55 min | Para maiores de 12 anos
Aycarmela

Teatro das Beiras

Ay Carmela!

José Sanchis Sinisterra
Auditório do Teatro das Beiras
19 de novembro 2010
21H30

Ay, Carmela!”, é hoje um texto teatral que ganhou foros de referência
obrigatória quando tratamos de abordar a criação dramatúrgica dos finais do Séc. XX. Com edições traduzidas para inúmeros idiomas (alemão, francês, grego, inglês, sueco, turco, entre outros), este texto tem dado origem a um conjunto indistinto de criações teatrais um pouco por todo o mundo. Situando a acção num contexto de
confronto de carácter político e ideológico, num momento particularmente difícil para a história da humanidade, “Ay, Carmela!”, propõe-nos uma reflexão sobre questões e temas absolutamente intemporais. A condição da arte e dos seus protagonistas perante as circunstâncias envolventes do poder. A ética dos valores não discricionários, a cultura democrática das sociedades contemporâneas, os movimentos sociais, têm em “Ay, Carmela!”, um desafio à memória como
exercício de fecunda aprendizagem. Perdidos numa noite de nevoeiro e fome, dois anónimos “artistas de variedades”, caem em território “inimigo”. Aí, em troca da “liberdade”, são obrigados a apresentar o seu espectáculo às tropas vencedoras e aos prisioneiros vencidos. Que fazer à representação para “sobreviver” em tão díspar plateia? Como resistir ou ceder sem abalar a dignidade?
José Sanchis Sinisterra na indagação pelos territórios obscuros da teatralidade, dos seus limites e fronteiras, organiza um “material cénico” desafiador da sensibilidade e inteligência dos espectadores.

Encenação: Gil Salgueiro Nave
Interpretação: Fernando Landeira e Sónia Botelho
Cenografia e Figurinos: Luís Mouro
Desenho de Luz: Vasco Mósa

http://teatrodasbeiras.pt/
Teatro | 145 min | Para maiores de 16 anos
Onni

Companhia de Actores

ONNI - Objecto Náutico Não Identificado

Auditório do Teatro das Beiras
20 de novembro 2010
21H30

Co-Produção MITO – Mostra Internacional de Teatro de Oeiras e Companhia de Actores
ONNI – Objecto Náutico Não Identificado surge da vontade de nos interrogarmos sobre um momento glorioso da História de Portugal, o Descobrimento do Brasil. Após uma profunda pesquisa pelos meandros da história, a aproximação e apropriação
ao tema reflecte uma abordagem nunca antes realizada imaginando as sensações, as emoções, os pensamentos do primeiro contacto entre portugueses e indígenas.
Sobre o olhar atento e criativo de John Mowat, também ele descendente de um país que em tempos deteve um enorme império colonial, um elenco multicultural composto por uma actriz cabo verdiana, Cíntia Lopes, uma actriz portuguesa, Maria de Vasconcelos, uma actriz brasileira, Valéria Carvalho, e uma fiel escrivã encarnando a alma de Pero Vaz de Caminha no Backstage, Maria Mascarenhas, esta equipa artística irá revolucionar e redescobrir, através do Gesto e da Comédia, a História do Descobrimento do Brasil. Como seria se num dia de Verão bem quente, um Objecto Náutico Não Identificado (ONNI) desse à costa? E se do ONNI saíssem uns seres brancos, quase translúcidos, cobertos de pêlos e roupas, suando em bica, e afirmando que vinham descobrir este novo território em nome do seu pai, da sua mãe e de uma pomba? E se por detrás deles saísse gente feita de chocolate, capaz de transportar um embondeiro às costas, obrigados a fazer tudo o que os translúcidos ordenassem? Índios - Vixe Maria! Danou-se!*
*(Isto trata-se obviamente de uma gralha visto não termos dado início ao período da evangelização)

Encenação: John Mowat
Assistente de Encenação: Maria Mascarenhas
Interpretação: Cíntia Lopes, Maria de Vasconcelos e Valéria Carvalho
Cenografia: John Mowat e Paulo Ferro
Desenho de Luz: Pedro Pinto
Figurinos: Marta Gameiro

http://www.companhiadeactores.com/
Teatro | 80 min | Para maiores de 12 anos